terça-feira, 22 de maio de 2012

Caçula

Ri e sorri sem graça
Quando a vergonha lhe apanha de jeito
Tímida apesar do que aparenta
Nos derrete em seu olhar meigo

Sapeca não para em casa
Me pergunto quem terá puxado
E com a cara lavada
Diz que o estudo foi bravo

Pequena e arisca mineira
Cabelos lisos nascidos assim
Não conheço mais festeira
Talvez ganhe até de mim

E cresce enquanto eu assisto
Me recuso a perder a garotinha
Ajudo em cada imprevisto
Nunca estará sozinha

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