domingo, 13 de maio de 2012

Discreta descrição

Uma discreta descrição dos meus diversos delírios.
Sorrio, imagino diferentes desfechos, crio diálogos inteiros, em sonhos que tenho acordada.
Nada.
Nada mudou e nada está igual, de frente para o espelho vejo a imagem de uma amiga desconhecida.
Cresço, o mundo me obriga a crescer cada vez mais depressa.
Esqueço, que ninguém pode fugir da dor.
Me jogo, tudo e nada a perder, tudo e nada a ganhar.
Voo e caio, me levanto para de novo correr.
Tomar o impulso e saltar, me lançar à viagem insubstituível que é a minha vida, e a minha juventude.

7 comentários:

  1. Gosto de te ler porque me identifico muito com você, Alice. :)

    Um beijo e bom domingo

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    1. Obrigada Michele ! Também gosto muito de ler seus textos ! Beijos, bom domingo e boa semana =D

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  2. Olá, que lindo texto poetico Srta, parabéns! Se permitir a seguirei, abraços

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    1. Muito Obrigada ! É claro que pode ! Sinta-se em casa =) Beijos !

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  3. E bora viver e sem dor não há crescimento!

    Grande beijo.

    Fernanda.

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    1. Me contento que a dor seja pequena, mas a nossa nunca parece ser, não é? A minha se é que posso dizer que a tenho me parece menor que um grão de arroz, talvez tenha afinal crescido...ou visto nos outros dor maior que a minha...ou talvez tenha só pirado. Fico feliz que tenha passado por aqui, adoro seus comentários !

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  4. Os pássaros são as flores com seus cantos, em nossas manhãs. e quando eles cantam pode ter certeza que haverá sol! abraços

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