domingo, 2 de setembro de 2012

Cartas no jardim

* que nunca serão entregues*

Setembro é recomeço
Início e desapego
Matar algum desejo
Ter qualquer sossego

Setembro é uma brisa
Leve à nossa vida
Moça ou menina
Certeza de alegria

Setembro é mês amado
Amor tão mal tratado
Cresceu no jardim o mato
Por culpa do descaso

Setembro tão certeiro
Enviaste mensageiro
Errou o jardineiro
Cartas no canteiro

Carta de Setembro
Que nunca será entregue
Carta que bem me lembro
Trazia o sonho que persegue

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