quinta-feira, 5 de julho de 2012

Azul


Alívio vívido me invade a alma em tons de azul.

Brilha o Sol no céu sem nuvens, céu de brigadeiro... (quase morro de vontade de pensar no leite condensado). Mergulho no azul da piscina mesmo não sendo verão, deixo os cabelos soltos, livres para ficarem na forma descabelada que desejarem. Deixo o Sol de antes das dez e depois das quatro secar a pele e aquecer a alma, com pingos de luz e amor. 

Azul... o caderno, a lapiseira, o livro querido.
Azul bem claro, turquesa, marinho. 
Azul da mamãe, o preferido.

Alice veste azul 
Vê azul
Beija turquesa 
E às vezes violeta 
Mas só chora azul acinzentado

Sonho tons azulados e calmos. A tinta azul que espalho na tela macia me provoca arrepios de prazer.

Meu mundo é todo azul, seja puro ou com amarelo, para formar o verde fresco dos parques e bosques. 
O azul da chuva cai trazendo alívio imediato...
O azul que vi no fundo dos olhos que um dia se fecharam para sempre.

É tudo alívio azul anil.




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