Gosto deles. Eram de verdade nos meus primeiros anos natalinos.
Na casa da vovó eram dois, plantados um por mamãe e um por papai. Depois que cresceram um ficou magrinho e o outro enorme, ficava papai dizendo que o magricela era da mamãe. Depois que vederam a casa, ambos foram cortados.
No sul eram diferentes, achei legal, tirei fotos. Mas gosto mais dos daqui, perto de casa são muitos. Sua sombra é fresca, seu ar majestoso, seu frio gostoso e assustador. O cheiro é bem próprio deles, me faz sentir bem, como se ainda estivesse brincando no jardim enquanto meu avô acendia a lareira e a vovó rodeava a cozinha, vendo a tia Flavinha terminar o fondue de chocolate.
Existe um mistério de inverno que os cerca, algo que me incendeia a imaginação. Eram sempre parte dos meus cenários imaginários para “o morro dos ventos uivantes” e outros tantos livros com ares de frio. Depois escutei uma história... e agora também me trazem uma lembrança de que há morte na vida... mesmo com esse novo peso que carregam, ainda vejo neles uma certa magia.
“In the pines, in the pines
Where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through"- Nirvana
Where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through"- Nirvana
My girl, don't lie to me. Where did you sleep last night?
ResponderExcluirO Tannenbaum, o Tannenbaum,
wie treu sind deine Blätter!
o pinheiro é fiel com suas folhas, resta saber se pessoas também serão =P I was home...like any good girl would be
ExcluirQue imagem aconchegante nos faz criar! Me trouxe tão boas memórias...
ResponderExcluirNo jardim da casa da minha avó ele ocupava o centro. Me lembro de sentarmos embaixo dos galhos enormes e ela me contava histórias das mais encantadoras. Pouco antes de morrer, ela plantou um no quintal da minha casa. Eu tinha seis anos. E é uma das lembranças mais gostosas que tenho da minha infância.
=) que bom que as memórias são boas ^^ com elas aqueles que amamos nunca nos deixam de fato...lembrar os fazem continuar com a gente...começo a entender.
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