Meu jardim secreto
No meu jardim
Tem um fosso raso
Por onde passam passos
Na sombra verde
Entre samambaias
Que nunca sentem sede
No úmido jardim
Quase sem flores
O verde sem fim
O jardim sem dores
Meu jardim secreto
Do prédio público
Guarda meu afeto
No frescor súbito
Das quatro da tarde
Quando descanso a caneta
E sem alarde
Arrumo a mesa
E digo adeus ao jardim...
Até o próximo entardecer
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