Se pelo menos a paz viesse toda vez que a chamo, e levasse sossego à chama que queima insistente no meu coração... se essa noite a paz invadisse as cortinas brancas do quarto de menina, se entrasse de mansinho debaixo das cobertas... se ao menos essa noite, eu sonhasse com a paz... poderia descansar a paixão ofegante... que mesmo correndo não chega nunca ao pódio. Haja bombinha para a asma apaixonada, aja como se a paz reinasse.
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terça-feira, 19 de março de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Felicidade Clandestina
Felicidade que embarcou sem convite
Se escondeu clandestina e sorrateira
Nas mais fundas profundezas de minh'alma
No porão da embarcação guerreira
Se escondeu com destreza sem igual
E agora não posso encontrá-la
Felicidade clandestina desta nau
Para que ninguém possa matá-la
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Bateu buscando leveza
Bateu
Forte, firme, acelerado
Doeu
Batendo manco, machucado
Sorriu
Sem forças para bater leve
Sentiu
A dor de quem não se esquece
Apertou
Sem dó ou piedade
Gritou
Seco de medo da verdade
"Descanse"
Imploro sem voz
Em transe
Luta por um nós
Que não mais existe
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Uma manhã de Janeiro
Calor de Janeiro
Sonhos confusos
O lustre girando
As luzes refletidas
Colorido dos cristais
Nas paredes nuas
O xadrez verde
Cobrindo as veias
Abertas de verdade
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Leopoldina, Carangola e Juvenal I

Leopoldina
Dos sonhos vagos
Memórias esparsas
Álbuns misturados
De menina sorridente
Boiando leve no azul
Da piscina transparente
Dos braços finos
Dos novos dentes
Escuto sinos
Infância inocente
Tenra e terna
Como há de ser
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Conto as gotas que escorrem
Desejos sob a pele
Escondo vontades bobas
Pra ver se o desejo se esquece
Mas não se engana o que corre
Em veias de sangue vermelho
Sobe, pulsa e colore
Bochechas cor de desejo
Na noite me apanha armadilha
Em sonhos não posso fugir
Das vontades de menina
Que já te fizeram sorrir
sábado, 5 de maio de 2012
Escuridão

A escuridão chega se arrastando. Sinto o frio que dela emana ao meu lado. Pelo chão ela se aproxima. Primeiro alcança o tornozelo direito, um vento frio e negro sobe as minhas pernas. Se espalha devagar, envolvendo a pele pura e arrepiando cada fio loiro. Tenho medo, mas não me movo, não me atrevo a fugir. É quase carinhoso o caminho que a escuridão percorre em mim, um carinho sedutor que me assusta e encanta. Ali, sozinha com ela, nos entendemos. Vejo nela algo meu, um pouco dela encontra abrigo em mim, sob a pele começa a se infiltrar. Tenho o escuro da noite do lado de dentro. Mas nem tudo é só escuridão, onde há sombra há luz...
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Pelas frestas do abismo
Sinto me faltar o chão, desvio o olhar para baixo e vejo o vazio.
Infinito aberto nas frestas do abismo.
O medo me invade. Vou cair?
Flutuo no ar, como que salva sem pedir.
Grito por socorro? Grito que me soltem?
Quem está comigo? O medo da queda...
"Vamos, me solte...", vontade maluca de aventura!
Balanço os pés no alto, esperneio.
Imploro que me deixem cair em devaneio.
De repente, a sensação da gravidade me atinge...
Acordei.
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