domingo, 26 de maio de 2013

Doces como mel


Nos olhos de menina
Via o brilho da vida
Escorrer apressado

Refletia luz cristalina
Sentindo cumprir sua sina
De coração apunhalado

Lágrimas doces caindo
Pelas maçãs do rosto
Se estivesse sorrindo
Poderia sentir o seu gosto

E lembrava sem saber
Se sonhava o irreal
Se tinha que acontecer
Se alucinava o ideal

Tudo tão confuso
Nos olhos tão brilhantes
Desse amor difuso
Que durou alguns instantes

Mas corriam apressadas
As lágrimas de mel




Nenhum comentário:

Postar um comentário