Doces como mel
Nos olhos de menina
Via o brilho da vida
Escorrer apressado
Refletia luz cristalina
Sentindo cumprir sua sina
De coração apunhalado
Lágrimas doces caindo
Pelas maçãs do rosto
Se estivesse sorrindo
Poderia sentir o seu gosto
E lembrava sem saber
Se sonhava o irreal
Se tinha que acontecer
Se alucinava o ideal
Tudo tão confuso
Nos olhos tão brilhantes
Desse amor difuso
Que durou alguns instantes
Mas corriam apressadas
As lágrimas de mel
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