E essa dor
Que arde na noite
Dessa surda cor
Do som do açoite
Passa ligeira e tremida
E volta, arrependida
De ter acordado a menina
Que do sono precisa pra vida
E se vai por debaixo das portas
Fugindo da luz, das revoltas
De quem ainda insiste em amar
De quem não abre mão de sonhar
E afundo em silêncio mortal
No escuro macio do sono
E no calor do verão sem igual
Bate o coração sem dono
O sono, às vezes, é o melhor remédio.
ResponderExcluirSaudade, Alice.
Muitas vezes é mesmo! Saudades também! Vou fazer mais visitas aos seus devaneios ;) me alegram nos dias corridos ! Beijos
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