terça-feira, 30 de abril de 2013
e tudo se foi na neblina
Não pare agora
Está tão perto
Não há volta
Está certo
Não há fuga
Só destino
Não se iluda
Em desatino
Insista
Que amor
É sina
É dor
Que sente
Quem ama
Quem mente
E engana
Mas há
Esperança
Desde já
Desde criança
Na paixão
Sincera
Com emoção
Concreta
domingo, 28 de abril de 2013
Tiro certeiro com ponto final
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Ex quarto desejado
Assinou
Sob pressão
Assassinando
Velha paixão
Que latejava quente
Ao pé da cama
Implorando perdão
domingo, 21 de abril de 2013
Besta
É uma vontade
Que arde
Desatinando
O exausto
Coração
Mal consegue
Cansado
Esquentar a mão
E acelera
Pulsando
O sangue emprestado
Que salvou uma vida
E precisa ser doado
Cheio de vontade
Enlouquecida
Sem o menor motivo
Sem nenhuma razão
Só a memória teimosa
De indomada sensação
Que leva ou delírio
Se imagino
Repetição
Sossega menina
O peito alivia
Da besta emoção
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Mudez gelada
A vida seguiu seu rumo
Sem lançar mero olhar
Para quem, atrás do muro
Insistia em perguntar...
O que respondido,
Só iria doer
Vida cala (o) frio
Sem ter o que dizer
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Tarde chuvosa
Os passos seguiam incertos
Se equilibrando nas pedras molhadas
Quem precisa de caminhos corretos...
Quando mal se enxerga entre lágrimas
Mas os passos seguiam
Mesmo cheios de incerteza
Pois caminhos se trilham
Ainda que sem clareza
E mesmo embaçada
A vida lateja beleza
Que no brilho das poças d'água
Enche os olhos e espanta a tristeza
sábado, 6 de abril de 2013
Perpétua
Ré confessa
Sem revelia
Sem perdão
Sem anistia
Ou redução
Amo demais
E não sei esconder
A mais pura emoção
Então conto dias nas paredes
De uma cela de prisão
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Com tentação
E o vento
Soprava quente
Porque tento
Contente
Não me contentar...
Com meia felicidade
Então corro
Ao relento
Cabelos soltos
Sem arrependimento
Como só quem conhece
O gosto da liberdade
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Ilusão
E esse papel macio
Em que deslizo a ponta aflita
Acolhe melhor que muitos
Nos momentos de solidão
Porque estou só, acredite
Abandonada na multidão
E mesmo um único abraço
Parece inalcançável
Pois abraço frio é prisão
E não sei viver sem liberdade
Então viro as páginas
Ignorando a saudade
De um passado imaginado
Que na verdade
Nunca existiu
Não vê que queria que visse?
E a tristeza curasse enfim...
Mas como me cego querendo
Ignoro a cegueira inocente
E me tranco dentro de mim
Em que deslizo a ponta aflita
Acolhe melhor que muitos
Nos momentos de solidão
Porque estou só, acredite
Abandonada na multidão
E mesmo um único abraço
Parece inalcançável
Pois abraço frio é prisão
E não sei viver sem liberdade
Então viro as páginas
Ignorando a saudade
De um passado imaginado
Que na verdade
Nunca existiu
Não vê que queria que visse?
E a tristeza curasse enfim...
Mas como me cego querendo
Ignoro a cegueira inocente
E me tranco dentro de mim
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Pelados em Santos
No mar azul de São Vicente
No jardim da orla de Santos
Da janela o Sol poente
Ouço Humberto e outros cantos
"Pelados em Santos", sorrio
Nado feliz no piscinão
Debaixo de chuva, caminho
Segurando o coração
Sorvete e torta holandesa
Poemas de leitura impecável
Ouvidos deleitam beleza
Desejosos de pecado
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