quinta-feira, 13 de março de 2014
Saudade Inominada
Sinto uma saudade terrível
De doer no fundo do peito
De me faltarem ar, força, desejo
De sequer me enganar, sensível
Sinto uma falta incontrolada
Sinto um enorme vazio
Não escorre lágrima, inconformada
Deixei minh'alma em estado de sítio
A dor de cabeça acusa cruel
Que a menina arde de falta
Por que castigar com o azul do céu?
Já me basta a doce memória
quinta-feira, 6 de março de 2014
Cegueira
Não faz sentido
Achar que não vejo
Todo o sentido visto
Todo o seu desejo
Nessa infantilidade
Não me faça de boba
Vi no fundo do seu olho
Que a sua boca
Não passa de ferrolho
Enclausurando a verdade
É você que não quer ver
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